Recital D´Amor

Capítulo I

Um recital ao Amor

Parte I

ETERNOS NAMORADOS

Amantes não, essa palavra é demasiado insípida e impessoal,
Penso assim, sem qualquer preconceito, não me levem a mal.
Tal com uma leve brisa ou mesmo um simples planar das aves,
prefiro outras mais românticas e humanas, ou palavras suaves.

Os namorados não tem de ser apenas jovens, obrigatoriamente,
os motivos e os argumentos ou a idade estão apenas na mente.
Que importa se chove ou se faz sol, quando é Verão ou Inverno.
Pode-se namorar sempre, sem prazo, namorar pode ser eterno.

O estado civil é irrelevante, tal como o extracto social, tanto faz,
o amor não escolhe o tempo, ou um lugar, desde que traga Paz.
Aventurados os que mergulham e entoam na letra desta canção,
felizes os que namoram todos os dias sem complexos ou razão.

E namorar não é só gostar, é uma constante dança de sedução,
é um conquistar dia após dia, um diário e suave tocar o coração.
Se este amor é puro e verdadeiro, ninguém o consegue derrubar,
vai permanecer sempre, como uma paixão, enquanto a vida durar.

Despertem corações tal como um nascer do Sol, mentes adormecidas.
Lembrem-se de lutar com todas as forças e acordem vossas vidas.
Ergam-se em amores mesmo proibidos, entreguem-se com alento.
memorizem as românticas rimas, com os cabelos soltos e ao vento.

Que importa que os outros te invejem ou então apenas te critiquem,
um dia todos partem, e esses mesmos, também por cá não ficam.
Então namorem, vivam e amem num sempre, este desejo sem dor.
será este o meu entender, no meu sentimento em relação ao Amor.

© Afonso Domingues

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Parte II

AMOR DECLARADO

Minha Princesa, Minha linda Flor, Meu Amor ...!
Eu sei que és até mais do que eu sempre desejei e imaginei para mim, chegaste no momento certo para mudar minha vida e fazer de mim, um homem feliz e realizado no amor, que sempre sonhei e desejei.

O teu jeitinho sereno e doce, tua maneira nobre se ser, tua forma fina e gentil de estar, conquistou e derreteu a pedra de gelo que permanecia no meu coração.
És e serás sempre o meu bem mais precioso, a minha lembrança e saudade constante, em todos os tempos e momentos da minha curta, mas, mais alegre vida, que encheste de ânimo e de felicidade. 

Espero merecer e, de tudo farei, dentro das minhas parcas possibilidades, para conservar tamanha sorte e dádiva.
Podes ter a certeza que irei cuidar sempre de ti da melhor maneira possível, e te amar cada vez mais, para todo um sempre. 

Podia ser apenas uma simples declaração de Amor, mas, na verdade, sabemos que representa muito mais, demonstra tudo o que se sente, e o que se deseja. Em suma, é o que um coração sente e transmite, descrevendo em palavras, para que fique gravado, para todo o sempre, quer nas recordações ou nos demais registos da memória, o mistério do Amor ...!

Mas o importante em tudo, é o que se vive, é o que se sente, é o que dá e transmite, e ainda o que se recebe. Pois, lindo e maravilhoso é quando o Amor é único, tem dois sentidos, sendo reciproco ele é apaixonante ...!

© Afonso Domingues 

DESEJO SENTIR-TE

Vem dai, quero sentir-te. Já não tarda o fim do dia ...!
Carrega o sonho dos meus desejos e transforma-os em melodia
Talvez os anjos ou arcanjos se lembrem e tragam alegrias à gente
Para podermos perseguir as sombras que dançam à nossa frente

Como um mapa antes duma viagem, num ritmo célere e medonho
Perseguindo as variações do Sol através da magia do nosso sonho
Porque afinal és tu quem desenha os emocionantes mapas no meu peito
Com a régua e o esquadro do teu doce sorriso e a beleza desse teu jeito

Já as almas se cruzam nas mãos onde nós fazemos raízes da nossa sede
Como uma teia de sentimentos todos juntos e entrelaçados numa rede
Não tenho outra ambição senão pressentir-te como o piscar dos pirilampos
Voando eu mesmo sem ter asas, através dos devaneios e dos campos

Desejo sentir-te nas brisas que sopram na minha direcção navegando o mar
Pelo calor dum quase beijo, no toque daquilo que penso ou num simples olhar
É uma saudade que me embriaga, que me deixa em transe e desgovernado
Sim de ti, Meu Amor, que me colocas nos teus olhos, como um eterno amado

O tempo urge num longínquo Pôr-do-Sol, como um palpar da imaginação
Sem que tenhamos possibilidade para ensaiar ou repetir a nossa canção
Vem comigo, vamos percorrer o infinito e voar através das constelações
Para assim podermos viver ou morrer neste emaranhado de emoções

É distante, mas também é maravilhoso... Sentir-te sim, sempre sim
Com o teu sentido apurado e tão desperto ... somente fixado em mim
Mesmo sem querer perceber ou vislumbrar, o quanto dista da razão
São pensamentos constantes é o deslumbramento deste meu coração

Não sei o que seria de mim, se não tivesse a tua paixão e cumplicidade
Seria apenas outro eu, sem alegria de viver e com indefinida identidade
Jamais poderia abraçar o teu ser e o teu corpo poder percorrer e beijar
Passaria uma triste existência e seria mais um desalojado sem amar

© Afonso Domingues

O QUE EU SINTO E NUNCA SENTI

Primeiro eu pensei que talvez tenha amado por momentos, mas depois fui verificando que o amor não é assim, o amor não tem momentos que passam, umas vezes mais fortes e intensos e outros mais fracos e desinteressados. 
Não, decididamente não...!!! O amor é outra coisa, o amor é uma intensidade estonteante de emoções que perduram num sempre e que aumentam a cada instante como se, de um fogo se tratasse e nos consumisse a Alma, de uma forma que nos deixa rendidos e espantados com tanta ternura e carinho.
Nunca vi o Amor como um antidoto para a infelicidade, pois quando apenas gostamos, não sentimos o chamamento, nem o aglomerar dos sentimentos nobres. Também nunca pensei que o Amor fizesse milagres. Mas quando é amor verdadeiro e puro, ele é, por si só, um autêntico milagre.
Hoje para mim, no fiel sentido da palavra e no seu total esplendor o AMOR :
É uma constante inquietude e preocupação;
Sem ter-mos sequer um motivo e uma razão;
Com uma pessoa que queremos e prezamos; 
E com ela inexplicavelmente nos fascinamos.

© Afonso Domingues

                                      A JUNÇÃO DAS ALMAS 

Um Nascer do Sol quente com muita luminosidade,
Já era muita saudade e muito Amor na bagagem,
Eram muitas expectativas e muitas as ansiedades
Pequeno-almoço doce de framboesas e carinhos,
Pão quente, saído do forno e barrado com ternura
Um cheiro a café quente, adocicado com miminhos
Um Amor gentil e sereno que sopra como uma brisa
A tranquilidade do abraço apertado e do beijo terno
A Mulher Senhora que sorri de alegria e felicidade
Uma Princesa humilde nas suas atitudes nobres
Um Amor que quero para mim e jamais abdicarei
Só posso dizer do fundo do meu Coração, Obrigado

                                      © Afonso Domingues

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                                     PRECISO-TE

Há pessoas que com um simples sorriso nos confortam
Que apenas com um olhar terno e doce já nos abraçam
Há pessoas maravilhosas que só o nosso coração sente
Pela razão de existirem no mundo alegram a nossa vida
Há pessoas que cativam o nosso espirito com bondade
Quem nasce com amor, cresce com educação e atitude
Há pessoas que nasceram para amar e para ser amadas
Quem transmite ternura e carinho só pode ser um anjo
Vem para mim por momentos ou de uma vez, mas vem
Darei de beber á tua sede e perpetuarei em ti o Amor
Despirei as vestes desta timidez e chamar-te-ei minha
Dispensarei os confortos mundanos para viver a paixão

                                      © Afonso Domingues

AMANTE NEPTUNO

Algures neste Mundo e pelos meandros e confins do além
Em qualquer mar tranquilo ou agitado as ondas vão e vem
E mesmo entre as medonhas e as poderosas tempestades
Através de profundos oceanos e noutros lugares e cidades

Neptuno o Rei de sereias e ainda Deus e Senhor dos mares
Instiga as mais terríveis tempestades, tormentas ou azares
Mas até ele durante a existência teve mulheres e amantes
Mostrando furiosamente a sua paixão para aos navegantes

Nada é impossível para os que sonham e vivem a aventura
E tudo se realiza na fértil imaginação da escrita e da leitura
A vida dos homens é sempre de inquietação e de incerteza
Onde o conhecimento é mais eloquente do que esperteza

Salvem os manuscritos para conservar em memória futura 
E o Universo saber que neste Mundo ainda existe a doçura
Virtudes não escolhem credos, raças nem valores materiais
São meras características dos homens como seres racionais

E não acontecerá apenas nos jardins do Eden ou do Paraíso
Que os seres mergulham no limbo amoroso em pleno juízo 
Nasce do nada e transforma a vida em momento delicioso
Pois tudo que um coração constrói é um feito maravilhoso

E em todos os jardins há cobras a serpentear pelos cantos
Vivem demónios e bruxas com suas diabruras ou encantos
É preciso saber contornar todas as armadilhas e tentações
Cruéis destruidoras da harmonia dos amores e das paixões

E onde as doces almas se enamoram em honra e em glória
Nem os espíritos malignos desejam destruir a bela história 
E até os deuses querem preservar esta magnífica provação
Nada e ninguém deterá quem transporta amor no coração

                            © Afonso Domingues

                                    AUSÊNCIA QUE DESESPERA

És tu a minha menina e moça de rosadas faces
Quero que corras para mim e que me abraces
Nunca te esqueças dos provérbios dos sábios
Vem breve saciar a sede cálida dos meus lábios

Me espelho em teus lindos olhos amendoados
Desejo beber amor nos teus beijos apaixonados
Quero tocar em teu corpo tão macio e acetinado
Vem para percorrer o teu caminho do meu lado

Enrola-te tu nua e bela nos lençóis do meu leito
E encosta e repousa a tua cabeça em meu peito
Prova em mim os desejos que guardo no coração
Abraça-me bem forte com carinho e com paixão

Quero contigo viver intensamente cada momento
Não esqueças que estás presente no pensamento
Minha donzela esbelta e doce de puro e fino traço
Vem-te vestir e proteger no interior do meu abraço

Porque esperas donzela ou porque não vens agora
Retira-me da tristeza e do desespero dessa demora
Encho-te de carinhos e de ternuras e beijos te dou
Saberei assim dizer-te tudo que quero e quem sou

Pede-me um desejo e um destino e contigo eu vou
Mostrar-te-ei o meu Mundo do Paraíso onde estou
Vem comigo viver alegrias e afastar de mim a dor
Observa o Sol e a Lua e te darei todo o meu Amor

Não te demores e não me deixes desesperar assim
A tua ausência ou demora são tão cruéis para mim
Vamos amar noite e dia e viver fantasias e magias
Depois escreveremos nas nuvens as nossas poesias 

 © Afonso Domingues  

               NASCESTE PRA MIM

Há factos que ninguém consegue evitar
Surgiste assim, do nada e sem eu contar
Vieste com intenções de ficar e de me amar
Trouxeste até mim um universo de emoções
Recebeste de mim os meus sonhos e intenções
Podemos reinar os dois juntos pelo mesmo Mundo
Assim, tal e qual, como o quente Sol faz com a Lua
Muitas pretendentes donzelas deste amor se inibiram
Também nunca, e em qualquer momento o impediram
De ser eu mesmo, homem, romântico apaixonado e feliz
Teus olhos cintilantes brilham mo firmamento como estrelas
Teus lábios doces e belos, mostram o mais lindo dos sorrisos
A tua chama imensa da paixão, sente-se fortalecer em cada dia
Conseguiste descobrir no meu ser, a poesia, a ternura e a alegria
És mulher, és operária, és secretária, és mãe, és esposa, és o Amor
Foste, és e serás sempre, a minha musa inspiradora, o meu incentivo
Com um coração digno, uma alma pura, um mar de bondade, um Anjo
Transformaste o meu ser, no melhor que podia haver em mim, para nós
És o meu desejo, a minha razão, as minhas saudades e a minha paixão
O teu ar nobre, teu andar determinado, tua atitude destemida e a tua paz
Conquistaste o que esperava, o que eu sonhava, e o meu íntimo desejava
Arrebataste a minha coragem, a minha vontade, o mais fogoso dos homens
Gosto de ti, sempre assim, tal como um destino traçado, tu nasceste pra mim
Cada vez mais, tenho a certeza, que és, sempre foste e serás a minha Princesa

                © Afonso Domingues

                       ESTE AMOR MEU

Porque quando amo eu amo
Nada e ninguém me vai impedir
Penso em ti e nunca vou desistir
Alguns momentos são de tristeza
Qual será o meu triste e vil desatino
Gosto de ser livre de me sentir amado
E assola-me a mascara dessa incerteza
Porque em alguns dias não é tanto assim
Eu quero apenas perguntar a esse destino
Que fazer quando as saudades me assolam
E porque fico tão nostálgico e tão fora de mim
Essas saudades que me corroem e despedaçam
Como as noites frias de inverno os nevões na serra
A ansiedade e a inquietação a cada passo aumentam
Tal aquela brasa de vermelho viva, minha pele esquenta
Nada se altera, só o meu peito lateja, a vida foi feita assim
O simples momento e o pequeno instante é uma eternidade
Ouço então, cantar baixinho no meu peito a mais linda canção
Quanto estamos juntos, teus carinhos como lareira me acalentam
De repente meu coração aquece, mas continua essa minha solidão
Insistem as melodias e lindos sonetos, escritos e gravados no coração
Este Amor meu e apenas meu, que tão distante está e tarda em chegar
Não vejo o madrugar desse dia, nem tão pouco esse momento de te amar

                       © Afonso Domingues

                                                                          QUEM SOU EU

Eu sou a causa
Eu sou o efeito
Eu sou o imperfeito
Eu sou o tema
Eu sou o lema
Eu sou o poema
Eu sou o caos
Eu sou o problema
Eu sou a solução
Eu sou a resolução
Eu sou o menino
Eu sou o homem
Eu sou a sedução
Eu sou o vilão
Eu sou a intenção
Eu sou o impulso
Eu sou a tradução.
Eu sou a paixão
Eu sou o pirata
Eu sou o marujo
Eu sou o charme
Eu sou a satisfação
Eu sou a bagunça


Eu sou a desarrumação
Eu sou a sensualidade
Eu sou a doçura
Eu sou o sal
Eu sou a pimenta
Eu sou a canção
Eu sou a emoção
Eu sou a inspiração
Eu sou a tentação
Eu sou a loucura
Eu sou sua perdição
Eu sou a sensação
Eu sou a maldição
Eu sou o pensamento
Eu sou o tormento
Eu sou o desejo
Eu sou o amante
Eu sou seu coração
Eu sou seu Sol
Eu sou seu Luar
Eu sou o Amor
Sou tudo que quiseres

© Afonso Domingues

ESTE HOMEM SOU EU

Não sou mais do que ninguém
Mas eu tenho a certeza porém
Que ali e para os lados do além
Um amor lindo só sonha comigo
Tento ser romântico e ser amigo
Desde que tu me queiras contigo
Vem-te abrigar nos meus abraços
Quero ser o teu porto de abrigo
Meus sonhos são sons de amor
Vem-te consolar esta minha dor
Ao sabor dos meus beijos doces
Dá-me a tua mão suave e meiga
Leva-me ao colo no teu coração
Junta-te a mim nesta caminhada
Vem comigo andar de mão dada
Descansar a paz de meus abraços
Eternizar para sempre o meu amor

© Afonso Domingues

DESPERTA EM MIM

Melodias de pássaros amanhecem
Esta alvorada luminosa dum Verão
As cigarras estridentes que acordam
Neste jardim de perfumes e emoções
Vamos os dois ouvir as belas canções
Quero-te mostrar apenas tudo que sou
Vem sentir todo o amor que eu te dou
Não estás mais aqui em meu pomar
As frutas amadurecem cálidas sem ti
Mas acredita e tem fé no meu amor
Ele acorda com vontade e com paixão
Vem nua de tuas mágoas e de tristezas
Aperta teu corpo frágil conta o meu
Desperta em mim essa tua vontade
Vamos juntinhos passear pela cidade
E pelos jardins da nossa liberdade
Dar largas ao nosso desejo e Amor

© Afonso Domingues

EVOCO O AMOR

Dias de calor, dias de Amor
Ergo um altar como louvor
A todo carinho e à ternura
A toda a saudável loucura
E ainda belos apaixonados
Aos eternos enamorados
A todos que ainda amam
E não só, mas também
A quem invoca a Paixão
E nesta grande confusão
Nunca poderia esquecer
O meu suave amanhecer
Junto de que mais me ama
Que alimenta minha chama
E que me aclama de Amor
Estou mesmo muito grato
Eu que não parto um prato
Também não renego o amor
Que venham tempestades
Ou até mesmo furacões
Neste enlace de corações
Ninguém e nada me fará parar
Nasci pobre e livre para amar
Felizes dos que sabem lutar
Esses tem Amor e tem destino
Neste Mundo o seu desatino
E já traçaram o seu caminho
Saindo do ninho quentinho
Sem os receios em explorar
E sem os ensinarem a voar
Meu Amor quanto eu te vejo
Transformo em ti meu desejo
Para junto a ti eu sempre ficar
E o beijo nossa saudade calar
Diz que me queres outra vez
E me desejas quando me vês
E te trarei sempre sem favor
Uma vastidão de Paz e Amor
Depositaste em mim a doçura
Despertando em mim ternura
Tu que me deixas extasiado
Vem e não me farei rogado
Nunca conheci amor assim
O que solta paixão em mim
Faz de mim homem sem dor
E dar-te-ei tudo com Amor

© Afonso Domingues

SÓ QUERO MEU AMOR

Só eu sei a sede que tenho
Desta saudade que me corrói
A vida é madrasta e ordinária
Se os deuses existem, façam
Se são justos exerçam justiça
Se são bons pratiquem bondade
Mas livrem-me agora desta dor
Tragam para mim o meu Amor
Subir na nuvem tocar estrelas
Eu desejo o meu amor sentir
Quero-a e junto comigo apenas
Não estou a exigir nada demais
Quero poder tocar, beijar, amar
Velejar ou de um avião saltar
Mas quero meu amor abraçar
Este peso não me deixa dormir
Noites cruas pejadas de insónias
Amanheceres pesados do sono
Enxaquecas súbitas de mau dormir
A vontade de ver meu amor sorrir
Noitadas ao luar pensando nela
As lágrimas derramadas à janela
As noites escuras á luz da vela
Noites sem dormir pesando nela
Farei das minhas tripas coração
Mas onde tudo tem uma razão
É uma vontade e uma emoção
Que me levam e me empurram
Para onde a minha Alma puxa
Para onde o meu amor me quer
Sou homem simples, fácil de lidar
Qualquer mulher me saberá levar
Mas, isso nunca funciona assim
Eu já escolhi um Amor para mim
Gosto de ver as estrelas com ela
Adoro olha-la da minha janela
Eu quero caminhar pela estrada
Com ela eu andar de mão-dada
Sentir os seus afagos e carinhos
As caricias e os outros miminhos
Eu só desejo a paz e a felicidade
Quero cair em mim e na realidade
Que minha chama continue acesa
Só quero ter mesmo uma certeza
De todo amor da minha Princesa
Apenas quero meu Amor sentir

© Afonso Domingues

TEU SORRISO MEU POEMA

A tua boca quando me beija
Deixa uma bela poesia no ar
Teus olhos brilham é alegria
Tal como uma simples magia
Qual as estrelas ou qual luar
Aquelas madrugadas de Sol
Até quando vamos passear
Entoamos o Amor ao passar
Em dias de frio o aconchego
Nossa volúpia está a chegar...
E quando tua boca me beijar
Saberá a mel, é tanta doçura.
E os lábios tocam nos corpos
Causando arrepios e o tremor
Quero-te amar como a loucura
Desejo esse teu beijo molhado
Eu quero esse teu corpo suado
E desse jeito mais que perfeito
Que me encanta em cada dia
Vivo em ti esse tão doce feitiço
Teus beijos me elevam no céu...
Te quero sempre todo instante
Trás a mim o teu amor distante

© Afonso Domingues

JUNTOS EM NÓS

Em teu corpo eu quero estar
Neste sensual ritual de amar
Vem matar esta minha sede
E consumir os meus desejos
Possuir meus loucos sentidos
Vem sonhar sonhos queridos
Com minha loucura e ousado
Mas que seja sempre amado
Que me oriente ou me atordoe
Então que o Mundo me perdoe
Vem comigo nestas asas voar
Que seja eterno o nosso fado
Pois quero este grande amor
Que venha e que me arrebate
Seja como um grande pecado
E me condene e seja perpétuo
Adoro o nosso amor secreto
Tão verdadeiro, tão concreto
Sempre tão lindo e tão natural
Os dias não percam o sentido
Se não estou contigo, sou só
Então que ele nos seja infinito
Este nosso amor assaz bonito

© Afonso Domingues

HÁ DIAS ASSIM

Dias bons e maus quem os não tem
Vestimos as mágoas do desdém
Partimos em busca do nosso futuro
Neste mundo maldoso e duro

Recuperamos a coragem e o juízo
Vestimos o nosso melhor sorriso
Levamos na bagagem a esperança
De melhores vidas e de mudança

Por vezes apetece-nos partir
Outras nem nos apetece sorrir
Mas esta vida não é um jardim
Agiganta-se uma nostalgia sem fim

O sofrimento é difícil de esconder
E já nada nos devolve o prazer
Tentamos camuflar a nossa dor
Pensamos muito no Amor

O estado de espírito pode mudar
Mas a nossa alegria teima em voltar
A melancolia ataca o nosso ser
Perdemos toda a razão de viver

Apodera-se de nós enorme saudade
De uma vivência com muita idade
São as peripécias da vida, enfim
No mapa do destino há dias assim

© Afonso Domingues

PAIXÕES MADURAS 

Paixões quem nunca as viveu
Naqueles momentos de apogeu
As paixonetas de adolescentes
Os amores verdes e inocentes

Aquelas brincadeiras de escola
Recadinhos deixados na sacola
Em tudo verdadeiro, sincero e real
Apenas miúdos no seu ar angelical

Foram desamores pouco crescidos
Nesses remotos tempos vividos
Porém todo amor tem de ser puro
Sentido com a alma e ser maduro

Todos suspiram por um Amor assim
Como esse que desejo pra mim
O amor autêntico não é fácil obter
Sendo por vezes é difícil manter

Mas é belo e até invejado e é nobre
Um bem-querer para rico e pobre
São sonhos mágicos de encantar
Bem-aventurado quem sabe amar

Conhecem o amor e a magia
Acordam e sorriem com alegria
Sonharam carinhos e doçuras
São maravilhosas paixões maduras

© Afonso Domingues

RECITAL D´AMOR 

Em nuvens de doces sonhos
Belos dias suaves e risonhos
São ondas de soberba magia
Nas vagas da calma e alegria

E desde o dia que te conheci
Fantasiei com tudo que eu vi
Desliguei-me da vida deserta
Adquiri a paz que me liberta

Já não esquecia do teu olhar
E nem parava de me lembrar
E o que me fez perder o juízo
Foi teu doce e bonito sorriso

Fiz planos para te conquistar
Sem saber por onde começar
E havia muitos pretendentes
Teria de afastar essas gentes

Então puxei pela imaginação
E tentei compor uma canção
Mas de música não entendia
Então ofereci-te uma poesia

Rascunhei um verso em rima
De prosa pobre e pequenina
E assim lancei amor ao vento
Esperei o triunfo ou lamento

Queria realizar minha Paixão
Seguir os desejos do coração
E colher tudo que sou credor
Fruto do meu recital d´amor

© Afonso Domingues              

RECITAL D´AMOR 

© Afonso Domingues

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